Em junho 2016. Ajuri: indígenas e capuchinhos JUNTOS…
Um dia um povo se reuniu, somente por que gostava de estar juntos.
Começaram a sonhar, porque apenas gostavam de sonhar juntos.
Começaram a trabalhar, apenas porque gostavam de trabalhar juntos.
Começaram a comer a refeição, simplesmente, por que gostavam de comer juntos.
Uns gostavam de dizer ‘tenho sede’, outros gostavam de ouvir ‘tenho sede’, e neste copo com água cedido, entregue, doado, era a desculpa do milagre de estarem simplesmente juntos também (sei que depois os papéis se invertiam, mas permaneciam juntos também!).
Assim, ele viviam, não percebiam o sol escaldante, mas apenas a luz que os iluminava e permitia ver o outro; não sentiam o peso das toras em seus frágeis corpos, apenas porque queriam ajudar os outros. Neste dia, cada um levava o outro em sua alma, nas assinaturas que carregávamos: as marcas do sol, o suor no rosto, a terra nos pés, o cansaço nos músculos (mas nada os paravam de dar desculpas para estarem juntos!).
E quando tudo termina, este povo reparou que tinham feito uma praça melhor e contemplavam sorrindo ao término do trabalho. Mas lá no fundo do coração sorriam porque o motivo de terem um dia tão feliz foi por estarem juntos: sonhando, trabalhando, comendo, ajudando, suando e… mais e mais. Assim, é a vida, o ingrediente é sempre e será o outro.
Por isso, ao Outro maior e origem de nos colocar o gérmem do encontro que nos transforma queremos agradecer!